Quinta, 26 Agosto 2021 09:04

Graças Recebidas

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Depois do anúncio da morte de madre Catarina, ocorrida aos 6 de maio de 1887, aos 74 anos, uma grande multidão participou do solene funeral e entre os mulçumanos se dizia: “Morreu a nossa mãe, morreu a nossa Santa”. A fama de santidade de madre Catarina todavia, não se manifestou somente depois da morte, mas já durante a sua vida terrena.

Dela escreve irmã M. Scolastica Soldati:

“Teve o dom da profecia e dos milagres. Quando em 1865 as Irmãs de Santa Clara da Caridade em Ferentino, se declararam livres de qualquer empenho com a Missão do Egito, Madre Catarina sofreu muito com isso. Porém, resignada àquilo que o Bom Deus dispôs, predisse que com o tempo, aquelas Religiosas, pediriam elas mesmas para reunir-se ao seu instituto. De fato isto acontece depois de trinta anos, isto é, em 1895.  E não teve somente o dom de predizer o futuro, mas também aquele de curar os doentes. Em maio de 1884 eu me encontrava um dia, depois da oração de vésperas fora do Coro falando com Madre sobre o que deveria fazer na secretaria quando vemos entrar a camareira de Sua Altesa Hedive, senhora Jeanne, ofegante e chorando gritou: “Madre, Madre Abadessa, dá-me qualquer coisa que seja sua para colocar nos olhos do meu marido que acometido de uma forte oftalmia está prestes a perder a vista. O médico não tem mais nada a fazer: peço-lhe, dá-me qualquer coisa”.

Pobre senhora, o que eu posso fazer, disse a Madre. E eu lhe sugeri: “dá-lhe qualquer lenço seu, segura de que qualquer coisa teria feito. Então a Madre retirou-se no seu quarto rezando, e, pegando um lenço levou-o à senhora que, com confiança foi logo colocá-lo nos olhos do marido. Não tinha passado uma hora que ela voltou toda alegre gritando: “Madre, Madre, meu marido está  perfeitamente curado. Agradeço-lhe sinceramente”. Madre Catarina ficou contentíssima com isto: porém não atribuiu a si o prodígio, mas à fé da senhora e à bondade do Senhor”. (Positio 1962, Ad 47 interr., proc. Fol.85 terg).

Proclamá-la mulher santa em vida brotava de um sentimento popular espontâneo que, com o multiplicar-se das graças recebidas pela sua intercessão, continuou crescendo seja no Instituto que fora do Instituto. A causa da sua santidade não foram os milagres mas a sua vida virtuosa, que fez da sua existência um milagre vivente do Altíssimo.

Foi enterrada no cemitério latino do Cairo. Em meio a lamentação unânime dos cristãos e dos muçulmanos, o seu corpo depois foi transferido para a capela de Clot-Bey; do dia 3 de novembro de 1967 se encontra na Igreja do Coração Imaculado de Maria, anexa à Casa geral de Roma.

A sua fama de santidade, juntamente com a grande estima a ela demonstrada pela autoridade civil egipciana, pelos diplomatas e governos europeus, pela benevolência dos pontífices Pio IX e Leão XIII para com ela e suas irmãs, foram determinantes para a introdução da causa de beatificação, a partir de 1937.

Ela foi beatificada aos 14 de abril de 1985 por São João Paulo II.

OMELIA DI GIOVANNI PAOLO II

UN MODELLO DI DONNA FORTE E AMOREVOLE

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